1. Automação com inteligência artificial (AI)

A AI é o trend do momento e está entrando em todos os segmentos do mercado. Não é diferente com o cenário das pequenas empresas. Porém, percebemos uma certa distância prática entre os reais benefícios da AI, seu uso correto e um retorno real, principalmente das pequenas empresas que estão desbravando alguns serviços como chatbots, agentes e etc. Vamos listar então exemplos de uso que percebemos ser eficazes para as MPEs.

O ChatGPT é o mais popular e a adesão é enorme. Qual o perigo do ChatGPT? Bom, assim como vários serviços de AI, é a produção de SPAM ou conteúdo de baixo valor. Porém, seu uso pode ser interessante para:

• Realizar pesquisas
• Corrigir documentos
• Resumir documentos
• Gerar imagens ou artes
• Criar gráficos ou compreender planilhas

Assim como o ChatGPT, o Gemini e Claude, entre outros, também podem ser utilizados para esta finalidade.

Quando falamos de ChatGPT, falamos de um chatbot, o qual pode ser aplicado também como assistente virtual, o que pode automatizar de forma muito interessante a triagem de atendimentos, principalmente em cenários de escala maior. Isso não significa que não precisa de uma equipe de atendimento, pelo contrário, o objetivo é qualificar em uma fase pré-atendimento.

Outros serviços de AI como o Notebook LM, permite vincular documentos e arquivos para que a AI fale sobre seu conteúdo personalizado, isso pode ser muito útil por exemplo para escritórios que precisam analisar altos fluxos de documentação ou contratos. 

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2. Criação de conteúdo

Também conhecido como inbound marketing, é a produção de textos, imagens, vídeos e sua propagação na internet de forma geral.

Em um mercado cada vez mais competitivo, o marketing precisa ser 360. Não estamos mais na era onde imprimir folders e anunciar no rádio e tv são suficientes. As necessidades do mercado e dos clientes estão cada vez mais frenéticas e isso exige produção de vídeos curtos, artigos, newsletter e artes propagados em diversos canais diferentes, do WhatsApp ao TikTok.

O ponto mais importante para a produção do conteúdo é entender seus objetivos e interesses do seu público. Essa compreensão diminui consideravelmente a chance de perder produção de conteúdo que "flopa", ou seja, não tem engajamento ou retorno.

3. Marque presença no WhatsApp (de forma certa)

Segundo websites como Statista, o Brasil é o segundo maior mercado mundial do WhatsApp e conforme a Opinion Box, 96% dos brasileiros com acesso a internet acessam o WhatsApp todos os dias. Além disso, dados da Forbes mostram que é o app mais baixado tanto na Google Play quanto na Apple Store (cenário brasileiro).

Bom, de forma resumida o brasileiro está no WhatsApp e para chegar até ele, provavelmente o WhatsApp é uma das formas mais curtas.

O uso do WhatsApp pode ir muito além do simples envio de textos ou audio, por exemplo, temos uma versão WhatsApp Business (WhatsApp Negócios) do app com recursos exclusivos para empresas. Além disso, é sempre interessante considerá-lo como um canal de publicidade também.

Percebemos mais efetividade nas empresas que criam comunidades, sejam por grupos ou canais, engajando seus clientes ao divulgar novidades, conteúdo interessante e permitindo essa promixidade de atendimento.

O WhatsApp também pode ser utilizado como disparador de mensagens ou um chatbot, basta conectá-lo a serviços especializados como o SendPulse ou OctaDesk, por exemplo.

4. Marketing de influência

O marketing de influência significa criar níveis de afiliações com produtores de conteúdo. Essa ação pode ser muito interessante, principalmente para a divulgação de produtos nichados ou de regiões específicas. 

Na prática, é ser citado de forma paga ou gratuita por influenciadores (influencers) do seu segmento. Essa estratégia pode ser ótima para envolver seu público e precisa ser considerada com seriedade, assim como os clássicos rádio, tv e até Campanhas no Google.

5. Websites com experiência rica

Com o avanço da internet e da web, especificamente, é possível criar experiências imersivas e navegação moderna que criam experiências para o usuário (UX) que são totalmente diferenciadas. Essa experiência pode ser aplicada em cenários de compra (e-commerce), portais de notícias ou mesmo websites institucionais que falam de marcas, produtos ou serviços.

A era do site que podia ser um pouco lento ou "quebrado nos celulares" acabou. Hoje precisa ser rápido, tudo funcionar e gerar uma experiência como a de aplicativos nativos. É importante lembrar que o usuário está cada vez mais acostumado com mega serviços como o Google, Youtube, aplicativos de bancos, iFood, entre outros; este usuário espera a mesma experiência de seu website.

6. Remarketing (e-mails e mensagens)

A cada ano que passa está mais fácil e barato para as MPEs trabalharem com remarketing, visto a expansão das aplicações de CRMs, as quais dominam o cenário de automação neste sentido.

De forma simplificada, o remarketing busca impactar novamente seus clientes ou quem teve contato com sua marca em algum nível, vejam exemplos de ação de remarketing:

• Envio de cupom na data de aniversário
• Mensagem convidando para ir a loja novamente
• Lembrete da última compra e se quer repetí-la
• Exibição da marca em campanhas (por exemplo: Google Ads) ao buscar pelo que a marca oferece

Um bom trabalho de remarketing não precisa necessariamente de grandes gastos tecnologicos, ele pode ser realizado pelo status do WhatsApp, por exemplo. O importante é entender que é necessário criar laços fortes com sua comunidade (clientes e prospectos).

7. Marketing Localizado

Quando falamos de MPEs (pequenas empresas), normalmente estamos nos referindo a uma atuação em escopo geográfico restrito, como no caso da maioria das franquias, prestadores de serviços, restaurantes, oficinas e etc.

É preciso pensar no marketing localizado, o que importa para as pessoas da região e, como estamos falando da internet, não podemos deixar de lado serviços como o Google Maps, onde a empresa pode se cadastrar pelo Google Perfil de Empresas. 

Uma boa qualificação no Google Perfil de Empresas não só aumenta a quantidade de visibilidade do negócio local, mas também a credibilidade, uma vez que a empresa seja bem avaliada por uma boa quantidade de pessoas.

De forma geral, o marketing local também permite coletar críticas para melhorar o negócio, ao receber feedback, seja no Google, Facebook ou Instagram, por exemplo, a empresa pode focar no que importa para seus clientes e oferecer serviços, produtos ou mesmo um atendimento melhor.